Músicas

sábado, 19 de fevereiro de 2011

História ideal da moda Comtemporânea

Na foto: vestido de Azzedine Alaïa
O Musée des Arts Décoratifs é parada obrigatória em Paris para quem gosta de moda, design e joias. A exposição relacionada à moda em cartaz no momento (até o dia 8 de maio de 2011) é “História Ideal da Moda Contemporânea” volume II.
O primeiro volume da exposição ficou em cartaz no ano passado e reuniu os estilistas que marcaram os anos 70 e 80. Alguns exemplos? Yves Saint Laurent, Sonia Rykiel, Kenzo, Cacharel e Karl Lagerfeld à frente da Chloé.
Já a segunda parte da exposição traz as criações de quem fez e aconteceu no mundo da moda durante os anos 90 e 2000. Ao todo, são 150 peças selecionadas entre as coleções mais emblemáticas que marcaram a história da moda, muitas vezes influenciadas por acontecimentos sociopolíticos da época.
*Na foto: casaco da Maison Martin Margiela
Uma mudança radical, que merece destaque, e marcou essas duas décadas foi a transferência de foco dos estilistas, que colocaram em valor sua identidade – mesmo que as criações fossem apenas conceituais – e não o corpo humano. Um exemplo claro disso é o casaco feito de perucas da Maison Martin Margiela. O desconhecido estilista belga, formado pela Academia de Belas Artes em Anvers, não pensa em silhuetas e looks comercias… ele é conceito puro. Compra quem quer e admira quem entende!
Outro fato que marcou os anos 90 e 2000 foi a aparição de jovens diretores artísticos assumindo antigas e tradicionais maisons de couture, como Christian Dior sob o comando de John Galliano e Alexander McQueen à frente da Givenchy. Detalhe, ambos criadores influenciados pela mãe da “moda punk” (e dos estilistas ingleses) Vivienne Westwood.
Ainda no assunto “estilistas em grandes maisons”, não podemos esquecer do enigmático Martin Margiela comandando a Hermès, Claude Montana chez Lanvin, Tom Ford na Gucci e a parceria que rende frutos até hoje de Marc Jacobs à frente da direção artística da Louis Vuitton.

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